Como a neurociência aliada ao design pode aumentar o engajamento e a influência sobre os consumidores
O neuromarketing é o estudo do impacto que um produto ou estratégia pode causar no cérebro do consumidor.
Já parou para pensar o que define a escolha de compra desse consumidor? Por que determinada marca é preferida em detrimento de outra? Em grande parte, a ciência pode explicar.
Para entender melhor como o neuromarketing funciona, é preciso conhecer primeiro alguns princípios básicos sobre o cérebro humano. Segundo a Teoria do Cérebro Trino, elaborada em 1970 pelo neurocientista Paul MacLean, o cérebro humano seria dividido em três partes:
- Cérebro Reptiliano: Esta primeira organização é capaz apenas de promover reflexos simples. Também conhecido como “cérebro instintivo”, tem como característica a sobrevivência, responsável pelas sensações primárias, como fome, sede e sono;
- Sistema Límbico: O segundo nível funcional, responsável por controlar o comportamento emocional dos indivíduos;
- Neocórtex: A parte racional do cérebro. É o que diferencia os homens de outros mamíferos, capazes de desenvolver o pensamento abstrato e inventar coisas novas.
Como essas informações podem ser relevantes dentro do neuromarketing? Simples!
Com a ajuda da neurociência é possível identificar estímulos que acionam cada uma dessas partes do cérebro e entender como o consumidor capta o seu produto ou anúncio.
Em 2014, foram conduzidos experimentos sociais em que os participantes não sabiam qual era a marca da bebida que estavam tomando. O estudo comprovou que as declarações de preferência, identificação e as respostas cerebrais não batiam.
Quando perguntados sobre qual dos refrigerantes era o melhor, cerca de 50% respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas.
Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, através de suas próprias lembranças e impressões.
Para saber como aplicar técnicas de neuromarketing no seu negócio, veja alguns exemplos:
- Teste A/B
Esse tipo de teste consiste em avaliar duas ou mais versões de uma determinada página ou peça de e-mail, para avaliar qual versão conta com melhor desempenho.
A partir dessa verificação, você escolhe o conteúdo que apresenta melhor engajamento e consegue os melhores resultados.
Podem ser avaliados títulos, posição das imagens e/ou vídeos inseridos, tamanho do texto, localização dos botões de ação etc.
- Gatilhos Mentais
São técnicas que estimulam o público a adquirir um determinado produto. Além de resultarem em novas vendas, os gatilhos também podem ser utilizados para conquistar maior engajamento do público com sua marca, independente do canal utilizado.
Alguns exemplos de gatilhos mentais:
- Prova Social
- Exclusividade
- Sensação de urgência
- Copywriting
Além dos recursos listados anteriormente, conte boas histórias para engajar quem segue você.
As boas histórias convencem tanto clientes que desejam realizar uma nova compra quanto pessoas que ainda não conhecem tão bem sua marca.
Para que sua estratégia de copywriting tenha bons resultados, conte com uma empresa especialista em marketing digital, como a Canndu. Assim, será possível estruturar de forma clara e direta a ideia da sua ação.
Tendo em mente o perfil que você deseja alcançar, será possível produzir um conteúdo chamativo. Afinal, nem todo mundo está disposto a ficar muito tempo lendo textos ou assistindo vídeos e, principalmente, que corresponda ao que sua marca oferece.
Referências: @cannducomunicacao, Dinamize, NMKT